segunda-feira, 25 de junho de 2012

Edificando a Vida em Graça.

Carne e Espírito & Lei e Graça.
Romanos 7:6-25 Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
Esta expressão de Paulo “agora temos sido libertados da lei” mostra o fim da lei e um novo tempo e uma nova aliança. Significa após Cristo, depois da cruz, após a ressurreição. E por isso que agora devemos servir a Deus em novidade de espírito e não nas ordenanças e nos rituais das religiões.
7 - Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
A lei apenas tem uma função dar ciência ao pecado, sendo assim a lei não é pecado, mas não pode justificar ninguém dele.
8 - Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.
O pecado passa a ter definição e passa a ter força com a lei, pois sem lei o pecado está morto por não ser definido como pecado.
9 - E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri.
Antes do mandamento o pecado não era definido mas vindo a lei o pecado reviveu.
10 - E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
A lei não pode gerar vida já que não se pode justificar ninguém de seu pecado.
11 - Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.
O pecado tomando força pela lei nos enganou com seus rituais e cerimoniais e ordenanças e nos matou.
12 - E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.
A lei e o mandamento é sempre santo, justo e bom, mas não pode nos justificar.
13 - Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
Não que a lei sendo boa e justa se tornou em morte, mas é que para o pecado se apresentar como pecado teve que operar em nós a morte pelo bem(lei) e se fizesse abundantemente maligno.
14 - Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
Sem duvida a lei é espiritual, mas nós possuímos uma natureza carnal que está debaixo do pecado.
15 - Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
Aqui Paulo começa a mostrar a natureza terrena que todos nós possuímos, queremos fazer a coisa certa, mas a nossa natureza não quer que façamos.
16 - E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
Se manifesto o pecado fazendo o que não quero fazer então a lei que é boa passa ser vista e percebida.
17 - De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
Esta atitude do erro procede do pecado que habita em cada um que possui uma natureza terrena.
18 - Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Na nossa natureza terrena em nossa carne não há bem algum, o desejo de realizar o bem está dentro de nós, mas a natureza terrena impedi que seja feito.
19 - Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
É tão terrível a natureza terrena que o bem que quero realiza não consigo realiza-lo, mas o mal da nossa carne que não quero fazer termino fazendo.
20 - Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
Novamente Paulo diz que a nossa atitude em fazer o que não queremos procede do pecado que habita em nossa carne.
21 - Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
E agora Paulo chega a dizer que há uma lei em nós de que quando queremos fazer o bem o mal está junto de nós, a nossa carne.
22 - Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
Aqui Paulo distingue a carne do nosso interior que é o nosso espírito, ele diz que o nosso espírito(homem interior) tem prazer na lei de Deus.
23 - Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
E por fim ele mostra como que a nossa carne se manifesta através dos nossos membros (olhos, boca, língua, mãos, pés,etc...) , diz que a lei de manifestar o mal através Dos nossos membros batalha contra a lei do nosso entendimento e nos prende  debaixo da lei do pecado no nossos membros.
24 - Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?
Paulo reconhece a miserabilidade humana diante de Deus e interroga sobre quem poderá nos livrar deste corpo de morte, ou desta natureza terrena.
25 - Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
Então ele conclui que devemos servir a lei de Deus com o entendimento e a carne a lei do pecado. Por isso quem adora a Deus deve adora-lo em Espírito e em verdade com entendimento.
www.gracagenuina.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário